sexta-feira, 31 de julho de 2009
DOM SUPREMO
segunda-feira, 27 de julho de 2009
A Canção de Marcelo
Graças a Deus, consegui deixar uma composição musical para cada um de meus oito netos, todas, modéstia à parte, bonitas. A primeira foi A Canção de Marcelo, que apresento a seguir, composta quando ele nasceu. Em minha opinião, as estrofes mais bonitas e mais interessantes são as que se acham com o asterisco. (*) Vejam se gostam!...
Marcelo, Marcelinho
eu esperei por Você
para lhe mostrar o mundo
onde Você vai viver ( Estribilho. Cantar 2 vezes)
Você foi gerado
com amor e carinho
e será criado
do mesmo jeitinho.
Terá um Vovô
coruja demais
que já o amava
há tempos atrás.
Marcelo, Marcelinho etc. (Estribilho)
O mundo da gente
é bem diferente
do reino encantado
de onde Você vem. (*)
Aqui as crianças
se tornam velhinhos,
a rosa é bela,
mas possui espinhos ... (*)
Marcelo, Marcelinho etc. (Estribilho)
Na Terra existem
o Mal e o Bem,
existe o Amor
e o Ódio também. (*)
Há muitos caminhos
pra se caminhar,
depende da gente
saber optar ... (*)
Marcelo, Marcelinho etc. (Estribilho)
Vovô Chico (autor)
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Curso da Arte de Amar
Vovô Chico.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Saudade novamente
Meu Doce mimo-do -Céu,
Sua Mãe me explicou
Que eu, ao lhe escrever,
Procurasse, por favor,
Fazer Você entender.
Por exemplo, a saudade,
Só tem quem sente amor,
Mesmo que a felicidade
Com ela se torne dor.
É uma dor que toda hora
A gente gosta de ter,
Porque espera rever
Alguém que se foi embora.
Por exemplo, eu viajei
Mas vou voltar nesses dias,
Quando a saudade, eu bem sei,
Se tornará alegria.
São Paulo, junho de 2009.
Vovô Chico
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Saudade é o amor que fica
Do amor que partiu,
É aquela lembrança
da felicidade
Que já existiu.
É como uma dor
Mas, por sorte nossa,
Uma dor que passa,
Embora deixando Você
muitas vezes
Sem nenhuma graça .
Santo André, segunda-feira, 13 de julho de 2009.
Vovô Chico
(*) Aos meus entes queridos, de quem eventualmente fico separado.
domingo, 12 de julho de 2009
AH! SE EU PUDESSE DEIXAR COMO HERANÇA!...
Que, em minha velhice, eu pretenda alterar
O significado do verbo ESPERAR,
Dando a esta palavra outra conotação.
É que, pensando bem, a palavra ESPERANÇA,
Se eu pudesse deixar como uma espécie de herança
Para todos que amo, eu jamais morreria,
Pois, em seu desespero, Ela os socorreria.
E o verbo ESPERAR, tendo essa mudança,
Significaria somente SONHAR
Com as histórias e os sonhos de uma criança,
Para quem ninguém morre, se aprende a AMAR.
A palavra ESPERANÇA é bonita demais
Para ser empregada com outro sentido,
E eu, feliz, lá no Céu. estaria em paz
Como se, realmente, não houvesse morrido.
Santo André, segunda-feira, 7 de julho de 2008.
Vovô Chico
sexta-feira, 10 de julho de 2009
SOFIA E MARINA, MARINA E SOFIA
Além de carinho, me dão alegria,
Me chamam à atenção, quando é preciso,
Se eu, por acaso, estou indeciso.
O amor que elas dão é tão verdadeiro
Que eu nunca mais irei esquecer
E, naquele dia em que eu morrer,
Me lembrarei delas lá no Céu, primeiro.
São Paulo, sexta-feira, 10 de julho de 2009.
Vovô Chico
O MORADOR DO SEXTO ANDAR
Aquele prédio de apartamentos,
Que nem contei quantos andares tem,
Me trouxe agora certos pensamentos,
Embora eu lá não conheça ninguém.
Sei, todavia, que no sexto andar
Reside um homem que vive um dilema
Entre querer ou não querer amar,
Porque amar é sempre um problema.
Você precisa gostar das pessoas,
Mesmo que algumas não sejam tão boas;
Você precisa saber perdoar,
Embora isso possa envergonhar.
Guardar o ódio, disto Você corra,
Pois quem tem ódio, seu veneno bebe,
Mata primeiro a si, mas não percebe,
Enquanto espera que o outro morra.
Se o morador do sexto andar pensasse
Que seu dilema acabar-se-ia
No mesmo instante em que ele amasse ,
Receio de amar nunca teria.
(*) (A todos os meus amigos que estejam morando no sexto andar...).
Santo André, terça-feira, 24 de junho de 2008
Francisco de Assis